Hora certa

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TERMOTERAPIA


TERMOTERAPIA

  • Definição

Modalidade terapêutica, onde utilizamos agentes térmicos como princípio de tratamento.

Divide-se em:

 

     HIPOTERMOTERAPIA             →        crioterapia

HIPERTERMOTERAPIA         →        superficial
                                                     →        profundo

  • Calor

Resultado de um movimento vibratório. A nível anatômico são choques intermoleculares, ou seja, energia molecular. Na física é a energia cinética ou vibração molecular que está presente sempre que a temperatura for acima de 0 grau kelvin ou acima de 273 graus centígrafos. O frio é a supressão do movimento vibratório.

Já a temperatura é o grau de agitação térmica de um corpo. Isto nos dá o quanto de energia o corpo possui; para tal, temos que quantificar esta energia.

A mensuração da temperatura se faz através do termômetro, que é um dispositivo que se presta à apreciação das variáveis termelétricas. Existem vários tipos de termômetro: clínico, laboratório, de máxima e de mínima.



  • Produção de calor = TERMOGÊNESE

Sabemos que há um controle cibernético (termostato hipotalâmico) que garante a temperatura corpórea de 36 a 37°, e que o fator mais importante deste controle é o equilíbrio entre a produção e o desgaste calórico do corpo. O fator essencial para a produção de calor é a presença de uma combustão metabólica através da oxigenação celular, estreitamente relacionada com a circulação sangüínea como portador do fator oxigênio e conseqüentemente com a atividade cardíaca como motor desta circulação; assim como a atividade muscular intensificando o processo de produção de calor.

Para que o aquecimento terapêutico seja eficaz, o nível da temperatura deve ser de 40°C a 45°C; excedendo são passíveis de causarem lesões teciduais, e sendo abaixo, podem não atingir o efeito desejado.

Naturais
  • oxidação dos alimentos
  • calafrio; tremor faz a queda de glicogênio, contração isométrica e produção de calor.

Artificiais
  • banho quente
  • bebidas aquecidas
  • alimentos energéticos
  • agasalhos    
  • exercícios ou movimentos
  • aumento de temperatura local

Termodinâmica

É a parte da física que estuda a mudança de calor em trabalho.
           
1o. Princípio: “Se um sistema recebe energia esta deve ser armazenada ou fornecida ao ambiente sob forma de trabalho.”

2o. Principio: “O calor passa espontaneamente dos corpos de maior temperatura para a de menos temperatura.” (Clausius). Só é possível transformar calor em trabalho quando se dispõe de duas fontes de calor em temperaturas diferentes.

Transferência de calor

1.    Termoterapia por condução

Dois objetos que estão em contato físico
De um objeto de maior temperatura para a de menor temperatura
mais efetivo em objetos sólidos
Exemplo: Banho de parafina, bolsa de água quente e compressas. São modalidades de aquecimento superficial, se limitam a região cutânea, alcançando a profundidade de 1 cm.

2.    Termoterapia por convecção

É o movimento de moléculas no meio fluídos (líquido ou gases)
Se da por diferença gravitacional as moléculas
São também consideradas formas de calor superficial
Exemplo: Hidroterapia (turbilhão), Forno de Bier, Fluidoterapia (sauna e banho de vapor).

3.    Termoterapia por conversão

Trata-se da conversão de energia elétrica ou sônica em calor (fótons)
Tem como base o efeito Joule
Uutiliza a resistência dos tecidos, quando da passagem da corrente elétrica para produção de calor.
Exemplo: Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som (calor profundo) e Infra-vermelho (calor superficial)

MODO PRINCIPAL DE TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
MODALIDADE
Condução
-bolsas quentes
-banho de parafina
Convecção
-Fluidoterapia

-Hidroterapia           Calor superficial

-Ar Umidificado
Conversão
-Calor radiante
-laser
-Microondas
-Ondas Curtas         Calor profundo
Ultra-som
Segundo Lehman,JF, De Lateur, BJ, 1990 apud Kitchen e Bazin,1998


  • Propriedades térmicas das substâncias e dos tecidos

Na termorregulação, o calor é trocado por processos de transferência por condução, convecção, radiação e evaporação entre a superfície corporal e o ambiente, de modo que a temperatura central do corpo permanece constante, e é mantido um equilíbrio entre a produção de calor interno (metabólico) e a perda (ou ganho) de calor ao nível da superfície da pele.

Calor superficial


São consideradas modalidades de calor superficial os que limitam à região cutânea, alcançando a profundidade de 1 a 3 cm tendo como resposta aquecimento local.

EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS


  • Produção de calor
  • Vasodilatação
  • Aumento do fluxo sangüíneo
  • Aumento do metabolismo
  • Aumento da viscosidade dos tecidos
  • Diminuição da atividade do fuso muscular
  • Aumento da temperatura corpórea
  • Diminuição da pressão sangüínea
  • Aumento da atividade das glândulas sudoríparas
  • Aumento do consumo de oxigênio
  • Aumento da atividade enzimática
  • Diminuição da viscosidade intra-articular
  • Aumento da permeabilidade celular
  • Aumento da fagocitose
  • Aumento da eliminação de metabólicos
  • Aumento do débito cardíaco

ALGUNS EFEITOS SISTÊMICOS


  • Aumento da temperatura corporal
  • Aumento da freqüência cardíaca
  • Aumento da freqüência respiratória
  • Redução da pressão arterial


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO


* Calor superficial transmitido por condução:

  1. Compressas quentes

  • Três toalhas embebidas em água quente, utilizadas em domicílio.
  • Podem ser aplicadas em forma de pack (rocambole)
  • Usando uma toalha seca para proteção contra queimaduras
  • 38° a 45°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
São um excelente meio termoterápico alternativo para utilização no domicílio do paciente, quando este não pode se deslocar para a clínica e não dispõe de outros meios mais eficientes. 

     2. Bolsas Térmicas

  • Bolsas de borrachas com água à temperatura de 38° a 42°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
  • Existe grande incidência com abertura da tampa levando a queimadura
Muitas vezes o efeito desejado não é conseguido, em virtude da impropriedade no modo de utilizar-se o meio terapêutico.

  1. Compressas quentes, úmidas, Hidrocallator ou Hot packs
  • São pacotes de bolsas de tecido tipo lona ou plástico com minério (bentonita), gel de sílica ou areia. Também chamado de “termogel” (nome comercial)
  • Ficam imersos em gabinetes com água na temperatura constante de 70° a 76°C
  • Mantém-se aquecidas por 30 a 45 minutos
  • Adequadas para áreas que não podem ser tratadas por imersão
  • O calor úmido eleva a temperatura superficial da pele mais rápido
  • Aquece 0,5 cm de profundidade de 6 a 8 minutos (2 cm em 20 a 30 minutos)
  • Evita que o paciente se deita a compressa para evitar queimaduras
  • Deve ser coberta por uma toalha seca
  • Após aplicação a bolsa retorna ao gabinete
  • Deve ser aquecidas por 30 minutos

Os principais efeitos terapêuticos destes agentes são sedantes, relaxantes e antiinflamatórios.

INDICAÇÕES


·         Mialgia
·         Entorses
·         Torcicolos
·         Cãimbras
·         Furúnculos
·         Traumatismos
·         Espondilalgia
·         Artralgia e etc


CONTRA-INDICAÇÕES

  • Edema
  • Feridas abertas
  • Distúrbios de sensibilidade
  • Dermatites
  • Processos hemorrágicos e etc
      
     4. Banhos de Parafina
  • O tanque é constituído de caixa de aço inox com água aquecida por um resisto (banho Maria – ou de forma direta)
  • Mantém uma solução de parafina e óleo mineral (7:1) em infusão, inicialmente na temperatura de 70 a 80°C (para diluição) e depois abaixa para 51 a 54°C para aplicação
  • O ponto ideal é aquele onde se forma uma nata ao ser assoprada.
  • A região deve ser muito bem limpo (lavada e escovada), para diminuir a concentração de pele morta, fungos e outros microorganismos na solução.
O paciente deverá ser orientado do desconforto sentido nas primeiras camadas.

Técnicas de aplicação:

  • Imersões repetidas retirar e colocar a área durante 30 minutos
  • Imersões contínuas a área é mantida na cuba com temperatura de 52°C por mais 30 minutos sem retirar (é a menos tolerada mais, a mais eficaz)
  • Imergir e envolver por 6 a 10 vezes e após envolver em um saco plástico e toalha e manter por 20 a 30 minutos
  • Enfaixamento passar parafina na área, enfaixar com atadura, repetindo este procedimento por 7 a 8 voltas, envolver com toalha por 30 minutos
  • Pincelamento passar diversas camadas com pincel na área durante 30 minutos (é o menos eficaz)

Este recurso tem ações complementares de aumentar a perspiração na área, amaciar e umedecer a pele.

            Deve ser evitada a aplicação em infecções cutâneas, pois favorece o crescimento de bactérias.

            Esterilização e limpeza da parafina  - Coloca-la para ferver na temperatura de 100°C por 10 minutos antes de qualquer aplicação. Ao final do dia repetir o procedimento de fervura e coar com pano para reter as impurezas

INDICAÇÕES



·         Artrose
·         Artralgia
·         Artrite (fase crônica)
·         Anquilose
·         Paresia
·         Bursite (fase crônica)
·         Mialgia
·         Entorse (fase crônica)
·         Prevenção de aderências
·         Fibrose
·         Contraturas
·         Pós-imobilização
·         Miogelose
·         Pré-cinesioterapia
·         Retrações


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Quadro agudo
  • Doenças vasculares periféricas
  • Distúrbios da sensibilidade
  • Processos hemorrágicos
  • Feridas abertas

  1. Turbilhão
  2. É uma forma de hidroterapia em que usamos a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura pré estabelecida com finalidade terapêutica

A agitação, ou o turbilhonamento, da água é em geral conseguido às custas de uma impulsão conseguida à base de pás ou hélices mecânicas, que giram por força de um motor, ou por injeção sob pressão de ar comprimido dentro do tanque, ou da banheira.
Os benefícios efeitos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem da água.

Temperatura:
  • 32°C – tonifica os músculos
  • 37 a 38°C – relaxamento muscular
  • 38 a 40°C – vasodilatação; aumento da circulação sanguínea; diminuição da pressão arterial; aumento do metabolismo; é mais sedante e analgésico.
  • Abaixo de 25°C – pode ser usado no tratamento de regiões edemaciadas.

A pressão do jato de turbilhonamento pode ser regulado para mais ou para menos, e deve ser utilizados por massageamento da região, dessensibilização de coto, diminuição de aderências e fibroses, e alívio de contratura muscular.

Tipos de turbilhão:
Para membros inferiores, para membros superiores e de meio decúbito.

Materiais e acessórios:
  • O gabinete que contém a água pode ser de aço inoxidável, de fibra de vidro, ou cimento revestido com azulejo.
  • Deve possuir uma válvula para entrada e saída da água
  • Termômetro
  • Termostato
  • Adaptações para posicionar o paciente
  • Cadeira giratória
  • Jato turbilhonável (com regulagem)
  • Resistência elétrica para aquecimento da água

Tempo de tratamento:
Em torno de 20 a 40 minutos

     Técnica de tratamento:
  • Limpar a área com água e sabão neutro ou solicitar ao paciente que faça uma ducha antes do tratamento
  • Direcionar o jato em toda a extensão do segmento, mudando sua posição por algumas vezes durante o tratamento, ou realizar movimentos durante todo o período de tratamento.
  • Deve-se fornecer meios ao paciente para que possa enxugar a região após tratamento
  • É recomendável que se junte à água uma substância anti-séptica. Na falta de uma droga mais adequada, pode ser usada uma solução de permanganato de potássio, bem diluída.
  • É recomendável que se troque a água ao iniciar um novo dia de trabalho e pelo menos mais uma vez ao dia durante as sessões de tratamento.
  • Pode ser usados o turbilhão com água com gelo, onde há associação da crioterapia e da massagem de turbilhão.

CUIDADOS E PRECAUÇÕES


  • Observar o estado geral do paciente durante o tratamento, principalmente nos turbilhões de meio decúbito.
  • Evitar deixar o paciente sozinho
  • Não ligar a resistência com o aparelho sem água
  • Evitar que o paciente toque na resistência
  • Evitar anti-sépticos espumantes
  • Evitar pacientes com doenças contagiosas
  • O piso da área deve ser antiderrapante.

INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrite
  • Anquilose
  • Contusão
  • Contratura
  • Coto doloroso
  • Distensão
  • Espasticidade
  • Hipertonia
  • Fibrose
  • Pré cinético
  • Mialgias e etc.


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Estado febril
  • Processo inflamatório agudo
  • Edema
  • Doenças dermatológicas
  • Feridas abertas e etc

  1. Forno de Bier

Os fornos comercializados são equipamentos com um termostato, que mantém a temperatura constante dentro do forno, promovendo maior segurança à terapêutica.
Nos fornos de Bier desprovidos de termostato, a temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com a finalidade a casa dos 150°C; mais que suficientes para provocar sérias queimaduras no paciente. Para “contornar este problema”, algumas clínicas promovem o “tratamento termoterápico” de 15 minutos. Evitam a queimadura do paciente, mas o efeito terapêutico é pequeno.
A utilização do Forno de Bier deve ser sempre com a região a tratar desnuda, entretanto quando o Forno não dispuser de controle eletrônico de temperatura (termostato) ou parte do corpo do paciente ficarem próximas às placas de ardósia, aconselha-se a envolver a região tratada com uma toalha felpuda úmida, e ligar o Forno durante 30 minutos; pois além de promover segurança contra possíveis queimaduras pela alta temperatura interna do forno ou ainda placas de ardósia que tendem a aquecer, a toalha úmida “hidrata” o segmento tratado, em virtude da intensa sudorese causada pelo calor do Forno.

EFEITOS


·         Relaxante
·         Analgésico
·         Calor


·         superficial
·         Descontraturante


·         Aumento da circulação
·         Favorece a regeneração
·         Aumento do metabolismo
·         Vasodilatação (por interferência do SNC)


INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrose
  • Artrite (f. crôn)
  • Anquilose
  • Braquialgia
  • Contratura
  • Contusão
  • Ciatalgia
  • Distensão (f. crôn)
  • Entorse (f.crôn)
  • Espondilite
  • Fibrose
  • Fibromialgia
  • Lombalgia
  • Mialgia
  • Tendinite (f.crôn)
  • Pós-gesso
  • Pré-cinésio
  • Transtornos tróficos leves
  • Tendinite (f.crôn)



CONTRA-INDICAÇÕES



  • Edema
  • Flebite
  • Isquemias
  • Estados febris
  • Gestante (r. lombar)
  • Áreas anestesiadas
  • Perda de sensibilidade
  • Período menstrual (r. lombar)
  • Processo inflamatório agudo
  • Deficiência circulatória grave
  • Infecção renal e urinária (r. lombar)

CUIDADOS


  • Com a temperatura
  • Com a resistência
  • Com a sensibilidade
  • Em peles sensíveis (usar toalha seca)
  • Em peles ressecadas (usar toalhas úmidas a 38°C)
  • Com a freqüência cardíaca, respiratória e PA
  • Com crianças e idosos
  • Observar sempre a largura e altura do Forno de Bier

1 de set. de 2010

TERMOTERAPIA


TERMOTERAPIA

  • Definição

Modalidade terapêutica, onde utilizamos agentes térmicos como princípio de tratamento.

Divide-se em:

 

     HIPOTERMOTERAPIA             →        crioterapia

HIPERTERMOTERAPIA         →        superficial
                                                     →        profundo

  • Calor

Resultado de um movimento vibratório. A nível anatômico são choques intermoleculares, ou seja, energia molecular. Na física é a energia cinética ou vibração molecular que está presente sempre que a temperatura for acima de 0 grau kelvin ou acima de 273 graus centígrafos. O frio é a supressão do movimento vibratório.

Já a temperatura é o grau de agitação térmica de um corpo. Isto nos dá o quanto de energia o corpo possui; para tal, temos que quantificar esta energia.

A mensuração da temperatura se faz através do termômetro, que é um dispositivo que se presta à apreciação das variáveis termelétricas. Existem vários tipos de termômetro: clínico, laboratório, de máxima e de mínima.



  • Produção de calor = TERMOGÊNESE

Sabemos que há um controle cibernético (termostato hipotalâmico) que garante a temperatura corpórea de 36 a 37°, e que o fator mais importante deste controle é o equilíbrio entre a produção e o desgaste calórico do corpo. O fator essencial para a produção de calor é a presença de uma combustão metabólica através da oxigenação celular, estreitamente relacionada com a circulação sangüínea como portador do fator oxigênio e conseqüentemente com a atividade cardíaca como motor desta circulação; assim como a atividade muscular intensificando o processo de produção de calor.

Para que o aquecimento terapêutico seja eficaz, o nível da temperatura deve ser de 40°C a 45°C; excedendo são passíveis de causarem lesões teciduais, e sendo abaixo, podem não atingir o efeito desejado.

Naturais
  • oxidação dos alimentos
  • calafrio; tremor faz a queda de glicogênio, contração isométrica e produção de calor.

Artificiais
  • banho quente
  • bebidas aquecidas
  • alimentos energéticos
  • agasalhos    
  • exercícios ou movimentos
  • aumento de temperatura local

Termodinâmica

É a parte da física que estuda a mudança de calor em trabalho.
           
1o. Princípio: “Se um sistema recebe energia esta deve ser armazenada ou fornecida ao ambiente sob forma de trabalho.”

2o. Principio: “O calor passa espontaneamente dos corpos de maior temperatura para a de menos temperatura.” (Clausius). Só é possível transformar calor em trabalho quando se dispõe de duas fontes de calor em temperaturas diferentes.

Transferência de calor

1.    Termoterapia por condução

Dois objetos que estão em contato físico
De um objeto de maior temperatura para a de menor temperatura
mais efetivo em objetos sólidos
Exemplo: Banho de parafina, bolsa de água quente e compressas. São modalidades de aquecimento superficial, se limitam a região cutânea, alcançando a profundidade de 1 cm.

2.    Termoterapia por convecção

É o movimento de moléculas no meio fluídos (líquido ou gases)
Se da por diferença gravitacional as moléculas
São também consideradas formas de calor superficial
Exemplo: Hidroterapia (turbilhão), Forno de Bier, Fluidoterapia (sauna e banho de vapor).

3.    Termoterapia por conversão

Trata-se da conversão de energia elétrica ou sônica em calor (fótons)
Tem como base o efeito Joule
Uutiliza a resistência dos tecidos, quando da passagem da corrente elétrica para produção de calor.
Exemplo: Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som (calor profundo) e Infra-vermelho (calor superficial)

MODO PRINCIPAL DE TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
MODALIDADE
Condução
-bolsas quentes
-banho de parafina
Convecção
-Fluidoterapia

-Hidroterapia           Calor superficial

-Ar Umidificado
Conversão
-Calor radiante
-laser
-Microondas
-Ondas Curtas         Calor profundo
Ultra-som
Segundo Lehman,JF, De Lateur, BJ, 1990 apud Kitchen e Bazin,1998


  • Propriedades térmicas das substâncias e dos tecidos

Na termorregulação, o calor é trocado por processos de transferência por condução, convecção, radiação e evaporação entre a superfície corporal e o ambiente, de modo que a temperatura central do corpo permanece constante, e é mantido um equilíbrio entre a produção de calor interno (metabólico) e a perda (ou ganho) de calor ao nível da superfície da pele.

Calor superficial


São consideradas modalidades de calor superficial os que limitam à região cutânea, alcançando a profundidade de 1 a 3 cm tendo como resposta aquecimento local.

EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS


  • Produção de calor
  • Vasodilatação
  • Aumento do fluxo sangüíneo
  • Aumento do metabolismo
  • Aumento da viscosidade dos tecidos
  • Diminuição da atividade do fuso muscular
  • Aumento da temperatura corpórea
  • Diminuição da pressão sangüínea
  • Aumento da atividade das glândulas sudoríparas
  • Aumento do consumo de oxigênio
  • Aumento da atividade enzimática
  • Diminuição da viscosidade intra-articular
  • Aumento da permeabilidade celular
  • Aumento da fagocitose
  • Aumento da eliminação de metabólicos
  • Aumento do débito cardíaco

ALGUNS EFEITOS SISTÊMICOS


  • Aumento da temperatura corporal
  • Aumento da freqüência cardíaca
  • Aumento da freqüência respiratória
  • Redução da pressão arterial


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO


* Calor superficial transmitido por condução:

  1. Compressas quentes

  • Três toalhas embebidas em água quente, utilizadas em domicílio.
  • Podem ser aplicadas em forma de pack (rocambole)
  • Usando uma toalha seca para proteção contra queimaduras
  • 38° a 45°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
São um excelente meio termoterápico alternativo para utilização no domicílio do paciente, quando este não pode se deslocar para a clínica e não dispõe de outros meios mais eficientes. 

     2. Bolsas Térmicas

  • Bolsas de borrachas com água à temperatura de 38° a 42°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
  • Existe grande incidência com abertura da tampa levando a queimadura
Muitas vezes o efeito desejado não é conseguido, em virtude da impropriedade no modo de utilizar-se o meio terapêutico.

  1. Compressas quentes, úmidas, Hidrocallator ou Hot packs
  • São pacotes de bolsas de tecido tipo lona ou plástico com minério (bentonita), gel de sílica ou areia. Também chamado de “termogel” (nome comercial)
  • Ficam imersos em gabinetes com água na temperatura constante de 70° a 76°C
  • Mantém-se aquecidas por 30 a 45 minutos
  • Adequadas para áreas que não podem ser tratadas por imersão
  • O calor úmido eleva a temperatura superficial da pele mais rápido
  • Aquece 0,5 cm de profundidade de 6 a 8 minutos (2 cm em 20 a 30 minutos)
  • Evita que o paciente se deita a compressa para evitar queimaduras
  • Deve ser coberta por uma toalha seca
  • Após aplicação a bolsa retorna ao gabinete
  • Deve ser aquecidas por 30 minutos

Os principais efeitos terapêuticos destes agentes são sedantes, relaxantes e antiinflamatórios.

INDICAÇÕES


·         Mialgia
·         Entorses
·         Torcicolos
·         Cãimbras
·         Furúnculos
·         Traumatismos
·         Espondilalgia
·         Artralgia e etc


CONTRA-INDICAÇÕES

  • Edema
  • Feridas abertas
  • Distúrbios de sensibilidade
  • Dermatites
  • Processos hemorrágicos e etc
      
     4. Banhos de Parafina
  • O tanque é constituído de caixa de aço inox com água aquecida por um resisto (banho Maria – ou de forma direta)
  • Mantém uma solução de parafina e óleo mineral (7:1) em infusão, inicialmente na temperatura de 70 a 80°C (para diluição) e depois abaixa para 51 a 54°C para aplicação
  • O ponto ideal é aquele onde se forma uma nata ao ser assoprada.
  • A região deve ser muito bem limpo (lavada e escovada), para diminuir a concentração de pele morta, fungos e outros microorganismos na solução.
O paciente deverá ser orientado do desconforto sentido nas primeiras camadas.

Técnicas de aplicação:

  • Imersões repetidas retirar e colocar a área durante 30 minutos
  • Imersões contínuas a área é mantida na cuba com temperatura de 52°C por mais 30 minutos sem retirar (é a menos tolerada mais, a mais eficaz)
  • Imergir e envolver por 6 a 10 vezes e após envolver em um saco plástico e toalha e manter por 20 a 30 minutos
  • Enfaixamento passar parafina na área, enfaixar com atadura, repetindo este procedimento por 7 a 8 voltas, envolver com toalha por 30 minutos
  • Pincelamento passar diversas camadas com pincel na área durante 30 minutos (é o menos eficaz)

Este recurso tem ações complementares de aumentar a perspiração na área, amaciar e umedecer a pele.

            Deve ser evitada a aplicação em infecções cutâneas, pois favorece o crescimento de bactérias.

            Esterilização e limpeza da parafina  - Coloca-la para ferver na temperatura de 100°C por 10 minutos antes de qualquer aplicação. Ao final do dia repetir o procedimento de fervura e coar com pano para reter as impurezas

INDICAÇÕES



·         Artrose
·         Artralgia
·         Artrite (fase crônica)
·         Anquilose
·         Paresia
·         Bursite (fase crônica)
·         Mialgia
·         Entorse (fase crônica)
·         Prevenção de aderências
·         Fibrose
·         Contraturas
·         Pós-imobilização
·         Miogelose
·         Pré-cinesioterapia
·         Retrações


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Quadro agudo
  • Doenças vasculares periféricas
  • Distúrbios da sensibilidade
  • Processos hemorrágicos
  • Feridas abertas

  1. Turbilhão
  2. É uma forma de hidroterapia em que usamos a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura pré estabelecida com finalidade terapêutica

A agitação, ou o turbilhonamento, da água é em geral conseguido às custas de uma impulsão conseguida à base de pás ou hélices mecânicas, que giram por força de um motor, ou por injeção sob pressão de ar comprimido dentro do tanque, ou da banheira.
Os benefícios efeitos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem da água.

Temperatura:
  • 32°C – tonifica os músculos
  • 37 a 38°C – relaxamento muscular
  • 38 a 40°C – vasodilatação; aumento da circulação sanguínea; diminuição da pressão arterial; aumento do metabolismo; é mais sedante e analgésico.
  • Abaixo de 25°C – pode ser usado no tratamento de regiões edemaciadas.

A pressão do jato de turbilhonamento pode ser regulado para mais ou para menos, e deve ser utilizados por massageamento da região, dessensibilização de coto, diminuição de aderências e fibroses, e alívio de contratura muscular.

Tipos de turbilhão:
Para membros inferiores, para membros superiores e de meio decúbito.

Materiais e acessórios:
  • O gabinete que contém a água pode ser de aço inoxidável, de fibra de vidro, ou cimento revestido com azulejo.
  • Deve possuir uma válvula para entrada e saída da água
  • Termômetro
  • Termostato
  • Adaptações para posicionar o paciente
  • Cadeira giratória
  • Jato turbilhonável (com regulagem)
  • Resistência elétrica para aquecimento da água

Tempo de tratamento:
Em torno de 20 a 40 minutos

     Técnica de tratamento:
  • Limpar a área com água e sabão neutro ou solicitar ao paciente que faça uma ducha antes do tratamento
  • Direcionar o jato em toda a extensão do segmento, mudando sua posição por algumas vezes durante o tratamento, ou realizar movimentos durante todo o período de tratamento.
  • Deve-se fornecer meios ao paciente para que possa enxugar a região após tratamento
  • É recomendável que se junte à água uma substância anti-séptica. Na falta de uma droga mais adequada, pode ser usada uma solução de permanganato de potássio, bem diluída.
  • É recomendável que se troque a água ao iniciar um novo dia de trabalho e pelo menos mais uma vez ao dia durante as sessões de tratamento.
  • Pode ser usados o turbilhão com água com gelo, onde há associação da crioterapia e da massagem de turbilhão.

CUIDADOS E PRECAUÇÕES


  • Observar o estado geral do paciente durante o tratamento, principalmente nos turbilhões de meio decúbito.
  • Evitar deixar o paciente sozinho
  • Não ligar a resistência com o aparelho sem água
  • Evitar que o paciente toque na resistência
  • Evitar anti-sépticos espumantes
  • Evitar pacientes com doenças contagiosas
  • O piso da área deve ser antiderrapante.

INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrite
  • Anquilose
  • Contusão
  • Contratura
  • Coto doloroso
  • Distensão
  • Espasticidade
  • Hipertonia
  • Fibrose
  • Pré cinético
  • Mialgias e etc.


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Estado febril
  • Processo inflamatório agudo
  • Edema
  • Doenças dermatológicas
  • Feridas abertas e etc

  1. Forno de Bier

Os fornos comercializados são equipamentos com um termostato, que mantém a temperatura constante dentro do forno, promovendo maior segurança à terapêutica.
Nos fornos de Bier desprovidos de termostato, a temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com a finalidade a casa dos 150°C; mais que suficientes para provocar sérias queimaduras no paciente. Para “contornar este problema”, algumas clínicas promovem o “tratamento termoterápico” de 15 minutos. Evitam a queimadura do paciente, mas o efeito terapêutico é pequeno.
A utilização do Forno de Bier deve ser sempre com a região a tratar desnuda, entretanto quando o Forno não dispuser de controle eletrônico de temperatura (termostato) ou parte do corpo do paciente ficarem próximas às placas de ardósia, aconselha-se a envolver a região tratada com uma toalha felpuda úmida, e ligar o Forno durante 30 minutos; pois além de promover segurança contra possíveis queimaduras pela alta temperatura interna do forno ou ainda placas de ardósia que tendem a aquecer, a toalha úmida “hidrata” o segmento tratado, em virtude da intensa sudorese causada pelo calor do Forno.

EFEITOS


·         Relaxante
·         Analgésico
·         Calor


·         superficial
·         Descontraturante


·         Aumento da circulação
·         Favorece a regeneração
·         Aumento do metabolismo
·         Vasodilatação (por interferência do SNC)


INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrose
  • Artrite (f. crôn)
  • Anquilose
  • Braquialgia
  • Contratura
  • Contusão
  • Ciatalgia
  • Distensão (f. crôn)
  • Entorse (f.crôn)
  • Espondilite
  • Fibrose
  • Fibromialgia
  • Lombalgia
  • Mialgia
  • Tendinite (f.crôn)
  • Pós-gesso
  • Pré-cinésio
  • Transtornos tróficos leves
  • Tendinite (f.crôn)



CONTRA-INDICAÇÕES



  • Edema
  • Flebite
  • Isquemias
  • Estados febris
  • Gestante (r. lombar)
  • Áreas anestesiadas
  • Perda de sensibilidade
  • Período menstrual (r. lombar)
  • Processo inflamatório agudo
  • Deficiência circulatória grave
  • Infecção renal e urinária (r. lombar)

CUIDADOS


  • Com a temperatura
  • Com a resistência
  • Com a sensibilidade
  • Em peles sensíveis (usar toalha seca)
  • Em peles ressecadas (usar toalhas úmidas a 38°C)
  • Com a freqüência cardíaca, respiratória e PA
  • Com crianças e idosos
  • Observar sempre a largura e altura do Forno de Bier

TERMOTERAPIA


TERMOTERAPIA

  • Definição

Modalidade terapêutica, onde utilizamos agentes térmicos como princípio de tratamento.

Divide-se em:

 

     HIPOTERMOTERAPIA             →        crioterapia

HIPERTERMOTERAPIA         →        superficial
                                                     →        profundo

  • Calor

Resultado de um movimento vibratório. A nível anatômico são choques intermoleculares, ou seja, energia molecular. Na física é a energia cinética ou vibração molecular que está presente sempre que a temperatura for acima de 0 grau kelvin ou acima de 273 graus centígrafos. O frio é a supressão do movimento vibratório.

Já a temperatura é o grau de agitação térmica de um corpo. Isto nos dá o quanto de energia o corpo possui; para tal, temos que quantificar esta energia.

A mensuração da temperatura se faz através do termômetro, que é um dispositivo que se presta à apreciação das variáveis termelétricas. Existem vários tipos de termômetro: clínico, laboratório, de máxima e de mínima.



  • Produção de calor = TERMOGÊNESE

Sabemos que há um controle cibernético (termostato hipotalâmico) que garante a temperatura corpórea de 36 a 37°, e que o fator mais importante deste controle é o equilíbrio entre a produção e o desgaste calórico do corpo. O fator essencial para a produção de calor é a presença de uma combustão metabólica através da oxigenação celular, estreitamente relacionada com a circulação sangüínea como portador do fator oxigênio e conseqüentemente com a atividade cardíaca como motor desta circulação; assim como a atividade muscular intensificando o processo de produção de calor.

Para que o aquecimento terapêutico seja eficaz, o nível da temperatura deve ser de 40°C a 45°C; excedendo são passíveis de causarem lesões teciduais, e sendo abaixo, podem não atingir o efeito desejado.

Naturais
  • oxidação dos alimentos
  • calafrio; tremor faz a queda de glicogênio, contração isométrica e produção de calor.

Artificiais
  • banho quente
  • bebidas aquecidas
  • alimentos energéticos
  • agasalhos    
  • exercícios ou movimentos
  • aumento de temperatura local

Termodinâmica

É a parte da física que estuda a mudança de calor em trabalho.
           
1o. Princípio: “Se um sistema recebe energia esta deve ser armazenada ou fornecida ao ambiente sob forma de trabalho.”

2o. Principio: “O calor passa espontaneamente dos corpos de maior temperatura para a de menos temperatura.” (Clausius). Só é possível transformar calor em trabalho quando se dispõe de duas fontes de calor em temperaturas diferentes.

Transferência de calor

1.    Termoterapia por condução

Dois objetos que estão em contato físico
De um objeto de maior temperatura para a de menor temperatura
mais efetivo em objetos sólidos
Exemplo: Banho de parafina, bolsa de água quente e compressas. São modalidades de aquecimento superficial, se limitam a região cutânea, alcançando a profundidade de 1 cm.

2.    Termoterapia por convecção

É o movimento de moléculas no meio fluídos (líquido ou gases)
Se da por diferença gravitacional as moléculas
São também consideradas formas de calor superficial
Exemplo: Hidroterapia (turbilhão), Forno de Bier, Fluidoterapia (sauna e banho de vapor).

3.    Termoterapia por conversão

Trata-se da conversão de energia elétrica ou sônica em calor (fótons)
Tem como base o efeito Joule
Uutiliza a resistência dos tecidos, quando da passagem da corrente elétrica para produção de calor.
Exemplo: Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som (calor profundo) e Infra-vermelho (calor superficial)

MODO PRINCIPAL DE TRANSFERÊNCIA TÉRMICA
MODALIDADE
Condução
-bolsas quentes
-banho de parafina
Convecção
-Fluidoterapia

-Hidroterapia           Calor superficial

-Ar Umidificado
Conversão
-Calor radiante
-laser
-Microondas
-Ondas Curtas         Calor profundo
Ultra-som
Segundo Lehman,JF, De Lateur, BJ, 1990 apud Kitchen e Bazin,1998


  • Propriedades térmicas das substâncias e dos tecidos

Na termorregulação, o calor é trocado por processos de transferência por condução, convecção, radiação e evaporação entre a superfície corporal e o ambiente, de modo que a temperatura central do corpo permanece constante, e é mantido um equilíbrio entre a produção de calor interno (metabólico) e a perda (ou ganho) de calor ao nível da superfície da pele.

Calor superficial


São consideradas modalidades de calor superficial os que limitam à região cutânea, alcançando a profundidade de 1 a 3 cm tendo como resposta aquecimento local.

EFEITOS FISIOLÓGICOS GERAIS


  • Produção de calor
  • Vasodilatação
  • Aumento do fluxo sangüíneo
  • Aumento do metabolismo
  • Aumento da viscosidade dos tecidos
  • Diminuição da atividade do fuso muscular
  • Aumento da temperatura corpórea
  • Diminuição da pressão sangüínea
  • Aumento da atividade das glândulas sudoríparas
  • Aumento do consumo de oxigênio
  • Aumento da atividade enzimática
  • Diminuição da viscosidade intra-articular
  • Aumento da permeabilidade celular
  • Aumento da fagocitose
  • Aumento da eliminação de metabólicos
  • Aumento do débito cardíaco

ALGUNS EFEITOS SISTÊMICOS


  • Aumento da temperatura corporal
  • Aumento da freqüência cardíaca
  • Aumento da freqüência respiratória
  • Redução da pressão arterial


TÉCNICAS DE APLICAÇÃO


* Calor superficial transmitido por condução:

  1. Compressas quentes

  • Três toalhas embebidas em água quente, utilizadas em domicílio.
  • Podem ser aplicadas em forma de pack (rocambole)
  • Usando uma toalha seca para proteção contra queimaduras
  • 38° a 45°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
São um excelente meio termoterápico alternativo para utilização no domicílio do paciente, quando este não pode se deslocar para a clínica e não dispõe de outros meios mais eficientes. 

     2. Bolsas Térmicas

  • Bolsas de borrachas com água à temperatura de 38° a 42°
  • 1 cm de profundidade terapêutica
  • 30 minutos
  • Existe grande incidência com abertura da tampa levando a queimadura
Muitas vezes o efeito desejado não é conseguido, em virtude da impropriedade no modo de utilizar-se o meio terapêutico.

  1. Compressas quentes, úmidas, Hidrocallator ou Hot packs
  • São pacotes de bolsas de tecido tipo lona ou plástico com minério (bentonita), gel de sílica ou areia. Também chamado de “termogel” (nome comercial)
  • Ficam imersos em gabinetes com água na temperatura constante de 70° a 76°C
  • Mantém-se aquecidas por 30 a 45 minutos
  • Adequadas para áreas que não podem ser tratadas por imersão
  • O calor úmido eleva a temperatura superficial da pele mais rápido
  • Aquece 0,5 cm de profundidade de 6 a 8 minutos (2 cm em 20 a 30 minutos)
  • Evita que o paciente se deita a compressa para evitar queimaduras
  • Deve ser coberta por uma toalha seca
  • Após aplicação a bolsa retorna ao gabinete
  • Deve ser aquecidas por 30 minutos

Os principais efeitos terapêuticos destes agentes são sedantes, relaxantes e antiinflamatórios.

INDICAÇÕES


·         Mialgia
·         Entorses
·         Torcicolos
·         Cãimbras
·         Furúnculos
·         Traumatismos
·         Espondilalgia
·         Artralgia e etc


CONTRA-INDICAÇÕES

  • Edema
  • Feridas abertas
  • Distúrbios de sensibilidade
  • Dermatites
  • Processos hemorrágicos e etc
      
     4. Banhos de Parafina
  • O tanque é constituído de caixa de aço inox com água aquecida por um resisto (banho Maria – ou de forma direta)
  • Mantém uma solução de parafina e óleo mineral (7:1) em infusão, inicialmente na temperatura de 70 a 80°C (para diluição) e depois abaixa para 51 a 54°C para aplicação
  • O ponto ideal é aquele onde se forma uma nata ao ser assoprada.
  • A região deve ser muito bem limpo (lavada e escovada), para diminuir a concentração de pele morta, fungos e outros microorganismos na solução.
O paciente deverá ser orientado do desconforto sentido nas primeiras camadas.

Técnicas de aplicação:

  • Imersões repetidas retirar e colocar a área durante 30 minutos
  • Imersões contínuas a área é mantida na cuba com temperatura de 52°C por mais 30 minutos sem retirar (é a menos tolerada mais, a mais eficaz)
  • Imergir e envolver por 6 a 10 vezes e após envolver em um saco plástico e toalha e manter por 20 a 30 minutos
  • Enfaixamento passar parafina na área, enfaixar com atadura, repetindo este procedimento por 7 a 8 voltas, envolver com toalha por 30 minutos
  • Pincelamento passar diversas camadas com pincel na área durante 30 minutos (é o menos eficaz)

Este recurso tem ações complementares de aumentar a perspiração na área, amaciar e umedecer a pele.

            Deve ser evitada a aplicação em infecções cutâneas, pois favorece o crescimento de bactérias.

            Esterilização e limpeza da parafina  - Coloca-la para ferver na temperatura de 100°C por 10 minutos antes de qualquer aplicação. Ao final do dia repetir o procedimento de fervura e coar com pano para reter as impurezas

INDICAÇÕES



·         Artrose
·         Artralgia
·         Artrite (fase crônica)
·         Anquilose
·         Paresia
·         Bursite (fase crônica)
·         Mialgia
·         Entorse (fase crônica)
·         Prevenção de aderências
·         Fibrose
·         Contraturas
·         Pós-imobilização
·         Miogelose
·         Pré-cinesioterapia
·         Retrações


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Quadro agudo
  • Doenças vasculares periféricas
  • Distúrbios da sensibilidade
  • Processos hemorrágicos
  • Feridas abertas

  1. Turbilhão
  2. É uma forma de hidroterapia em que usamos a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura pré estabelecida com finalidade terapêutica

A agitação, ou o turbilhonamento, da água é em geral conseguido às custas de uma impulsão conseguida à base de pás ou hélices mecânicas, que giram por força de um motor, ou por injeção sob pressão de ar comprimido dentro do tanque, ou da banheira.
Os benefícios efeitos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem da água.

Temperatura:
  • 32°C – tonifica os músculos
  • 37 a 38°C – relaxamento muscular
  • 38 a 40°C – vasodilatação; aumento da circulação sanguínea; diminuição da pressão arterial; aumento do metabolismo; é mais sedante e analgésico.
  • Abaixo de 25°C – pode ser usado no tratamento de regiões edemaciadas.

A pressão do jato de turbilhonamento pode ser regulado para mais ou para menos, e deve ser utilizados por massageamento da região, dessensibilização de coto, diminuição de aderências e fibroses, e alívio de contratura muscular.

Tipos de turbilhão:
Para membros inferiores, para membros superiores e de meio decúbito.

Materiais e acessórios:
  • O gabinete que contém a água pode ser de aço inoxidável, de fibra de vidro, ou cimento revestido com azulejo.
  • Deve possuir uma válvula para entrada e saída da água
  • Termômetro
  • Termostato
  • Adaptações para posicionar o paciente
  • Cadeira giratória
  • Jato turbilhonável (com regulagem)
  • Resistência elétrica para aquecimento da água

Tempo de tratamento:
Em torno de 20 a 40 minutos

     Técnica de tratamento:
  • Limpar a área com água e sabão neutro ou solicitar ao paciente que faça uma ducha antes do tratamento
  • Direcionar o jato em toda a extensão do segmento, mudando sua posição por algumas vezes durante o tratamento, ou realizar movimentos durante todo o período de tratamento.
  • Deve-se fornecer meios ao paciente para que possa enxugar a região após tratamento
  • É recomendável que se junte à água uma substância anti-séptica. Na falta de uma droga mais adequada, pode ser usada uma solução de permanganato de potássio, bem diluída.
  • É recomendável que se troque a água ao iniciar um novo dia de trabalho e pelo menos mais uma vez ao dia durante as sessões de tratamento.
  • Pode ser usados o turbilhão com água com gelo, onde há associação da crioterapia e da massagem de turbilhão.

CUIDADOS E PRECAUÇÕES


  • Observar o estado geral do paciente durante o tratamento, principalmente nos turbilhões de meio decúbito.
  • Evitar deixar o paciente sozinho
  • Não ligar a resistência com o aparelho sem água
  • Evitar que o paciente toque na resistência
  • Evitar anti-sépticos espumantes
  • Evitar pacientes com doenças contagiosas
  • O piso da área deve ser antiderrapante.

INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrite
  • Anquilose
  • Contusão
  • Contratura
  • Coto doloroso
  • Distensão
  • Espasticidade
  • Hipertonia
  • Fibrose
  • Pré cinético
  • Mialgias e etc.


CONTRA-INDICAÇÕES


  • Estado febril
  • Processo inflamatório agudo
  • Edema
  • Doenças dermatológicas
  • Feridas abertas e etc

  1. Forno de Bier

Os fornos comercializados são equipamentos com um termostato, que mantém a temperatura constante dentro do forno, promovendo maior segurança à terapêutica.
Nos fornos de Bier desprovidos de termostato, a temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com a finalidade a casa dos 150°C; mais que suficientes para provocar sérias queimaduras no paciente. Para “contornar este problema”, algumas clínicas promovem o “tratamento termoterápico” de 15 minutos. Evitam a queimadura do paciente, mas o efeito terapêutico é pequeno.
A utilização do Forno de Bier deve ser sempre com a região a tratar desnuda, entretanto quando o Forno não dispuser de controle eletrônico de temperatura (termostato) ou parte do corpo do paciente ficarem próximas às placas de ardósia, aconselha-se a envolver a região tratada com uma toalha felpuda úmida, e ligar o Forno durante 30 minutos; pois além de promover segurança contra possíveis queimaduras pela alta temperatura interna do forno ou ainda placas de ardósia que tendem a aquecer, a toalha úmida “hidrata” o segmento tratado, em virtude da intensa sudorese causada pelo calor do Forno.

EFEITOS


·         Relaxante
·         Analgésico
·         Calor


·         superficial
·         Descontraturante


·         Aumento da circulação
·         Favorece a regeneração
·         Aumento do metabolismo
·         Vasodilatação (por interferência do SNC)


INDICAÇÕES


  • Artralgia
  • Artrose
  • Artrite (f. crôn)
  • Anquilose
  • Braquialgia
  • Contratura
  • Contusão
  • Ciatalgia
  • Distensão (f. crôn)
  • Entorse (f.crôn)
  • Espondilite
  • Fibrose
  • Fibromialgia
  • Lombalgia
  • Mialgia
  • Tendinite (f.crôn)
  • Pós-gesso
  • Pré-cinésio
  • Transtornos tróficos leves
  • Tendinite (f.crôn)



CONTRA-INDICAÇÕES



  • Edema
  • Flebite
  • Isquemias
  • Estados febris
  • Gestante (r. lombar)
  • Áreas anestesiadas
  • Perda de sensibilidade
  • Período menstrual (r. lombar)
  • Processo inflamatório agudo
  • Deficiência circulatória grave
  • Infecção renal e urinária (r. lombar)

CUIDADOS


  • Com a temperatura
  • Com a resistência
  • Com a sensibilidade
  • Em peles sensíveis (usar toalha seca)
  • Em peles ressecadas (usar toalhas úmidas a 38°C)
  • Com a freqüência cardíaca, respiratória e PA
  • Com crianças e idosos
  • Observar sempre a largura e altura do Forno de Bier

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